O fascínio pelos anjos é quase tão remoto quanto o sentimento religioso da humanidade. Sua figura misteriosa, etérea, já inspirou poetas, músicos, cineastas, filósofos. Mas há algumas décadas eles pareciam tão desacreditados quanto as cegonhas, até mesmo entre as altas hierarquias católicas.
Tanto que no Catecismo Holandês, de 1966, passaram a ser vistos como "elemento peculiar da cultura antiga". Curiosamente, ao passo que perdiam pontos entre teólogos da Igreja, os anjos voltavam à popularidade que já gozaram em outras eras.
Nos últimos anos vem acontecendo um revival angélico. Nos Estados Unidos, onde uma pesquisa Gallup revelou que 75% dos adolescentes acreditam neles, proliferam associações e jornais angeológicos. Na Itália, foram organizados vários seminários sobre o tema celestial. No Brasil, segundo pesquisa realizada no ano passado pela Saldiva e Associados Propaganda, 91% da população de São Paulo e Rio de Janeiro acreditam na proteção do anjo da guarda. O que há por trás dessa crença?
A partir da década de 90, que tem sido chamada pelos esotéricos de "a década dos seres de Luz", esses mensageiros de Deus passam a ser cada vez mais presentes na vida do ser humano, atraídos pelas faixas vibratórias de uma nova consciência, que ensaia os primeiros passos rumo às futuras transformações coletivas. Afinal, chegou o profetizado dia em que os anjos entrariam em comunhão conosco, para auxiliar o nosso despertar.
Cabe-nos agora a tarefa de cooperar com eles, como acontecia no princípio dos tempos, quando o homem convivia de maneira natural com esses ministros de Deus. Por isso nutrimos intuitivamente uma atração por eles.
Angelologia é a ciência voltada ao estudo do contagiante mundo dos anjos, os grandes agentes da circulação energética no cosmos.
A palavra "Anjo", é originária do grego angelos, que significa mensageiro, é o ser que estabelece a ponte entre as esferas celestiais e o plano em que vivemos.
Vamos encontrá-los em várias religiões, como o cristianismo, o judaísmo, o budismo, o hinduísmo ou o islamismo, consideram o seu papel de auxiliares do desenvolvimento humano. Curiosamente, os primeiros papas da igreja aconselhavam os fiéis a criarem anjos "artificiais", dada a importância de poder dispor de um canalizador de energia nos momentos de necessidade. Aliás, muitas vezes nós os criamos, até inconscientemente, como formas-pensamento, aplicando a visualização criativa.
Esses verdadeiros seres de luz são classificados por inúmeras categorias de anjos da guarda e permanecem constantemente dentro da sua aura luminosa. É possível que alguém que desempenhe um trabalho muito importante tenha junto de si uma assessoria de anjos transmitindo-lhe energia.
O anjo é um ser essencialmente passivo, e se uma pessoa não for permeável às suas influências, ele jamais interferirá no seu livre-arbítrio.
No fundo, o que ele inspira é amor, a qualidade que abre as portas do coração e da mente dos seres humanos, e o que lhes dá é conhecimento do lar celestial.
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